Os mandis, bagres e pintados e um grande número de peixes de couro que
habitam os rios brasileiros, apresentam ferrões ósseos nas nadadeiras dorsais e
peitorais, capazes de causar ferimentos quando manipulados pelos pescadores . Algumas
espécies apresentam sobre os ferrões um tecido glandular capaz de produzir veneno, que se rompe quando os ferrões
penetram na pele fazendo a peçonha fluir para o ferimento. As arraias são as mais temidas devido ao
potencial da sua peçonha.
O maior vilão destes acidentes é
o Mandi também conhecido como Mandijuba, Mandis-chorões, dubu, dundu, mandim,
mandizinho ou Mandi-amarelo , pois é responsável por cerca de 80% dos acidentes.
As lesões, em mais de 90% dos casos,
ocorrem nas mãos das vítimas.
Acidentes com mandis são
instantaneamente dolorosos. Latejam e no
local se forma um edema avermelhado que normalmente se mantem até o dia
seguinte. Fique atento, se a inflamação se mantiver ela pode ser gerada pela
quebra do ferrão dentro do ferimento.
Para atenuar a dor se recomenda
colocar o membro afetado imerso em água quente por pelo menos uma hora. Os
pescadores indicam o uso de urina e água gelada o que se torna uma alternativa
quando não se possui outro recurso.
Venho por meio desta abordar um assunto ainda pouco divulgado no Brasil: os acidentes com peixes venenosos, que são mais frequentes do que se imagina. Sugeriria que fossem feitas campanhas de prevenção junto a pescadores , marisqueiros e banhistas sobre como evitar acidentes, principalmente com os peixes mais perigosos: o niquim (peixe sapo) nas regioes norte e nordeste , o peixe escorpião, em toda a costa e as arraias e bagres tanto em agua doce como salgada. Em cidades não litoraneas o problema acontece principalmente com bagres e arraias. No caso do niquim, ele habita mangues e rios proximos ao mar e praias proximas a esses mangues, rios e lagoas (muitas vezes enterrado) e acaba sendo pisado. Pra evitar acidentes, é necessário usar calçados de sola grossa nesses locais. No caso de bagres e arraias, embora habitem tambem rios de agua doce, longe do mar, as medidas de proteção são as mesmas. Já o peixe escorpião vive em mares, principalmente proximo a corais, mimetizando-se com o ambiente, não sendo visto muitas vezes. Para evitar acidentes é necessário usar, alem de sapatos de sola grossa, quando estiver dentro da água, luvas com boa proteção de couro quando for manusear peixes em anzois, tarrafas e redes.no caso de mergulhadores, deve-se evitar apoiar partes do corpo desprotegidas em pedras, corais, embarcações afundadas ou plataformas de petroleo, ou botar a mão em tocas. em caso de acidente deve-se colocar o local atingido em agua quente (o mais quente que se possa suportar) e ir rapidamente a um hospital. Em caso de acidentes longe do territorio, emergencialmente pode se usar até mesmo um isqueiro aceso ou cigarro proximo ao local atingido para aquece-lo (sem encostar no ferimento). Gostaria que estas informações fossem repassadas ao maior numero de orgãos (associações de pescadores e marisqueiros, secretarias de estado e municipais, etc..). Vale lembrar que esses acidentes são tão ou mais graves do que os ocorridos com cobras e escorpiões e podem deixar ! graves s equelas, alem de serem bastante dolorosos. Outra sugestão seria colocar placas de aviso em locais de risco, alertando banhistas, pescadores e marisqueiros para que não entrem em aguas com tais peixes ou entrem devidamente protegidos. Tal divulgação poderia ainda ser feita junto a hoteis, pousadas e colonias de pescadores e marisqueiros. Um bom exemplo de combate a esse problema é o da Bahia Pesca, que distribui equipamentos de proteção a pescadores e marisqueiros. outra boa medida seria a produção de materiais impressos com as informações acima para distribuição à população.
ResponderExcluirVenho por meio desta abordar um assunto ainda pouco divulgado no Brasil: os acidentes com peixes venenosos, que são mais frequentes do que se imagina. Sugeriria que fossem feitas campanhas de prevenção junto a pescadores , marisqueiros e banhistas sobre como evitar acidentes, principalmente com os peixes mais perigosos: o niquim (peixe sapo) nas regioes norte e nordeste , o peixe escorpião, em toda a costa e as arraias e bagres tanto em agua doce como salgada. Em cidades não litoraneas o problema acontece principalmente com bagres e arraias. No caso do niquim, ele habita mangues e rios proximos ao mar e praias proximas a esses mangues, rios e lagoas (muitas vezes enterrado) e acaba sendo pisado. Pra evitar acidentes, é necessário usar calçados de sola grossa nesses locais. No caso de bagres e arraias, embora habitem tambem rios de agua doce, longe do mar, as medidas de proteção são as mesmas. Já o peixe escorpião vive em mares, principalmente proximo a corais, mimetizando-se com o ambiente, não sendo visto muitas vezes. Para evitar acidentes é necessário usar, alem de sapatos de sola grossa, quando estiver dentro da água, luvas com boa proteção de couro quando for manusear peixes em anzois, tarrafas e redes.no caso de mergulhadores, deve-se evitar apoiar partes do corpo desprotegidas em pedras, corais, embarcações afundadas ou plataformas de petroleo, ou botar a mão em tocas. em caso de acidente deve-se colocar o local atingido em agua quente (o mais quente que se possa suportar) e ir rapidamente a um hospital. Em caso de acidentes longe do territorio, emergencialmente pode se usar até mesmo um isqueiro aceso ou cigarro proximo ao local atingido para aquece-lo (sem encostar no ferimento). Gostaria que estas informações fossem repassadas ao maior numero de orgãos (associações de pescadores e marisqueiros, secretarias de estado e municipais, etc..). Vale lembrar que esses acidentes são tão ou mais graves do que os ocorridos com cobras e escorpiões e podem deixar ! graves s equelas, alem de serem bastante dolorosos. Outra sugestão seria colocar placas de aviso em locais de risco, alertando banhistas, pescadores e marisqueiros para que não entrem em aguas com tais peixes ou entrem devidamente protegidos. Tal divulgação poderia ainda ser feita junto a hoteis, pousadas e colonias de pescadores e marisqueiros. Um bom exemplo de combate a esse problema é o da Bahia Pesca, que distribui equipamentos de proteção a pescadores e marisqueiros. outra boa medida seria a produção de materiais impressos com as informações acima para distribuição à população.
ResponderExcluiro meu filho estava trabalhando e caiu peixe dorado com espourao em cima do pe dele
ResponderExcluire ta muito imflamado
Não encontrei resposta para combate ao veneno do Niquim.
ResponderExcluireu cortei minha mão com esporão de Robalo e minha mão está dormente alguém sabe o que fazer?
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