segunda-feira, 18 de outubro de 2010

ISCAS ARTIFICIAIS – FORTES NA VISUALIZAÇÃO, FRACAS NO PALADAR


O desafio do pescador é fazer com que a isca artificial pareça natural e apetitosa ao peixe. Apesar da grande quantidade de cores das artificiais não se tem certeza se os peixes distinguem as cores. Mas que a cor faz diferença na pesca tenho certeza.

O paladar não é explorado na pesca com artificiais, mas quando se usam iscas naturais percebesse que a água tem a capacidade de transportar e espalhar as partículas responsáveis pela sensação de sabor, que chegam até os peixes, gerando atração ou repulsão.



sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Peixe não tem orelhas, mas silêncio na pescaria é importante

Os peixes apresentam um ouvido interno que permite que ele ouça sons que variam de 30 a 3000 vibrações por segundo (o homem escuta até 30.000). Porém a velocidade do som no ar propaga-se a mais de 300 metros por segundo já na água alcança 1400 metros por segundo. Assim, o peixe escuta menos que o homem, mas ele capta as informações de forma muito mais rápida. Por isso é importante o "silêncio" para uma boa pescaria.
Para os pescadores mais experientes o silêncio deve ser quase absoluto: não se pode correr próximo ao rio, evitar bater na água e principalmente se afasta dos banhistas e surfistas.
Falar não tem problema desde que você não esteja pescando em um costão junto às pedras. Já alguns freqüentadores de pesqueiros (denominados de lingüiceiros) preferem fazer festa e descontrair durante a pescaria o que com certeza compromete o resultado. Assim se for pescar em fins de semana em locais de grande movimentação chegue cedo, antes dos festeiros, que seu rendimento será melhor, depois beba uma cervejinha e jogue conversa fora. Não importa o seu estilo, o relevante é que o grande benefício da pesca é fazer relaxar o corpo e a mente.
Foto: Sergio Bavaresco

O Olfato dos peixes e os cuidados na pesca

Os órgãos olfativos dos peixes são constituídos por um par de fossas nasais na região dorso-anterior da cabeça, e não possuem conexão direta com o aparelho respiratório. É o nervo olfativo, extremamente desenvolvido nos peixes, que transmite ao cérebro os impulsos que dão a percepção do olfatoe tem como principal função a procurar de alimentos.
Na hora de iscar seu anzol certifique-se, que suas mãos estão livres dos seguintes odores que repelem os peixes: fumo, combustível, lubrificantes, desodorizantes, vestígios de sabão, urina e temperos. Em algumas espécies, o mais repelente dos odores é gerado pelos próprios peixes, que, quando submetidos a um alto nível de stress, exalam uma substância que serve como alarme aos outros peixes, indicando que existe perigo eminente. Portanto, quando nos encontramos num pesqueiro muito produtivo e após uma boa luta o peixe foge, o local provavelmente ficará improdutivo, e se chegar mesmo a haver contacto, as suas mãos também estarão comprometidas. Na prática do pesque e solte é aconselhável, antes de pegar no peixe, molhar as mãos ou pegá-lo com um pano úmido, e depois de soltá-lo lavar bem as mãos com água da própria represa, lago ou rio. Fique atento, pois os movimentos de fuga, juntamente com o stress do peixe, podem criar um ambiente impróprio para a pesca durante algum tempo.
Foto: Sergio Bavaresco

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Pesqueiro Quero-Quero em Porto Alegre - Fechou!

O tradicional pesque e pague “Quero-Quero” que introduziu muitos porto-alegrenses na arte da pesca fechou suas portas para dar lugar a mais um imponente condomínio residencial na Av. Costa Gama em Belém Velho. A urbanização deixa as opções de pesca mais afastadas da cidade e nossas crianças mais focadas nos vídeos-game e distantes da natureza. Do Quero-quero fica apenas a lembrança de onde meu filho fisgou o seu primeiro peixe grande e do sabor dos pasteis de queijo do restaurante.
Foto: Henrique Bavaresco