Pescar
é bom para o corpo e para alma, mas também é capaz de despertar o
prazer de tocar o mundo ao nosso redor, sempre respeitando a
natureza, interagindo de forma criativa e consciente.
O
depoimento do Pescador Carlos Augusto no grupo Tarpon Brasil, reporta
uma boa definição de amor verdadeiro pelo ritual da pesca e suas
experiências na busca pelo competitivo xaréu.
“Por
que xaréu? - Porque ele é o peixe que mudou minha concepção sobre
a pesca esportiva, ele me provocou a redimensionar meus equipamentos
e me fez acostumar com a derrota (embora não goste muito disso kkk).
Xaréu me faz levantar de um salto só antes mesmo do despertador
tocar a primeira vez. Recentemente ando mal acostumado, vencendo a
maioria dos embates, embora eles não tenham perdido a mania de
estourar minha linha, de abrir as garateias e de me fazer gritar
batendo os pés contra chão de pedras. Reza a lenda que os
guerreiros espartanos, assim como os bravos samurais viviam em busca
da morte, procurando guerreiros que fossem fortes o suficiente para
derrotá-los no campo de batalha. Eu já encontrei meu oponente,
minha vara é minha katana, meu cabo de guerra é sempre tenso, porém
sem ódio, pois meu carinho por ele só aumenta a cada captura, e
principalmente a cada soltura“.
Quem
pratica a pesca esportiva consegue sentir com mais intensidade a
força deste depoimento.
O
Xaréu é um peixe altamente competitivo que habita as águas
costeiras brasileiras do Amapá ao Rio Grande do Sul, especialmente
junto aos recifes. Trata-se de uma espécie que desperta a paixão
dos pescadores esportivos na primeira pegada.
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