sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O Olfato dos peixes e os cuidados na pesca

Os órgãos olfativos dos peixes são constituídos por um par de fossas nasais na região dorso-anterior da cabeça, e não possuem conexão direta com o aparelho respiratório. É o nervo olfativo, extremamente desenvolvido nos peixes, que transmite ao cérebro os impulsos que dão a percepção do olfatoe tem como principal função a procurar de alimentos.
Na hora de iscar seu anzol certifique-se, que suas mãos estão livres dos seguintes odores que repelem os peixes: fumo, combustível, lubrificantes, desodorizantes, vestígios de sabão, urina e temperos. Em algumas espécies, o mais repelente dos odores é gerado pelos próprios peixes, que, quando submetidos a um alto nível de stress, exalam uma substância que serve como alarme aos outros peixes, indicando que existe perigo eminente. Portanto, quando nos encontramos num pesqueiro muito produtivo e após uma boa luta o peixe foge, o local provavelmente ficará improdutivo, e se chegar mesmo a haver contacto, as suas mãos também estarão comprometidas. Na prática do pesque e solte é aconselhável, antes de pegar no peixe, molhar as mãos ou pegá-lo com um pano úmido, e depois de soltá-lo lavar bem as mãos com água da própria represa, lago ou rio. Fique atento, pois os movimentos de fuga, juntamente com o stress do peixe, podem criar um ambiente impróprio para a pesca durante algum tempo.
Foto: Sergio Bavaresco

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