sexta-feira, 2 de maio de 2014

LITORAL RS: EXPEDIÇAO DE MOSTARDAS A CAPÃO DA CANOA REVELA AS BELEZAS NATURAIS DAS PRAIAS GAÚCHAS E A DEGRADAÇÃO DA VIDA MARINHA


Sabor de pesca percorreu um longo caminho, partindo da Lagoa do Peixe até o Balneário de Capão da Canoa. Foram diversas paradas, diversos tipos de iscas e muito pouco peixe.

 Nos trechos em que a pesca é permitida muitas redes feiticeiras, estimo que junto ao balneário de Mostardas a cada 150m havia uma rede. Já na área da reserva da Lagoa do Peixe outros pescadores desrespeitavam as normas do parque, praticavam a pesca ilegal e ainda descartavam peixes sem valor comercial.
As aves do caminho deram um show de cor, movimento e beleza, mas os animais mortos em decomposição junto à praia especialmente as tartarugas marinhas, em sua maioria vitimas das redes de pesca, comprometiam a perfeição natural do percurso.



Conferimos os resultados de inúmeros pescadores amadores, e à medida que nos aproximávamos dos centros urbanos a quantidade e o tamanho dos peixes se reduzia.
O papa terra é o peixe mais pescado, seguido de corvina, pampo e cação. Cabe lembrar que a prática de devolver pequenos exemplares ao mar deveria ser difundida entre os pescadores, como podem abater jovens peixes de 15cm que na idade adulta chegariam a pelo menos 50 cm.


A expedição foi um sucesso, gente amiga e hospitaleira, muito papo de pescador, interação com a natureza e reflexão “existiram peixes neste mar, cada vez mais poluído e desrespeitado, nas próximas décadas”.